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Depoimento de autores

 

Quels souvenirs émouvants, émerveillants, fabuleux de ma reception à Passo Fundoi à 2003. Quelle amitié, quelle chaleur humaine. Aussi c'est une joie pour moi de participer à l'hommage rendu aux Jornadas nacionals de litteratura da Universidad de Passo Fundo à l'occasion de leur trentième anniversaire.

Vive Passo Fundo!

Que lembranças fabulosas que comovem e maravilham sobre a minha recepção em Passo Fundo em 2003. Que amizade, que calor humano. Também é uma alegria para mim participar da homenagem às Jornadas Nacionais de Literatura da Universidade de Passo Fundo na ocasião do seu trigésimo aniversário.

Viva Passo Fundo!                                                                                                                                                                                               

Edgar Morin 

 

Ho partecipato per due edizioni alla Jornada Nacional de Literatura da Universidade de Passo Fundo e posso dire che è stata un'esperienza culturale straordinaria di valore internazionale. Per alcuni giorni ricercatori e studiosi di differenti discipline si confrontano in incontri, dibattiti, tavole rotonde, presentazioni di libri, concerti, mostre, rappresentazioni teatrali e laboratori per studenti delle scuole di ogni ordine e grado.

E' commovente vedere l'entusiasmo degli studenti e dei cittadini di Passo Fundo incontrare ipensatori e scienziati di prestigio internazionale in un clima di grande allegria.
Un augurio speciale per questo importante compleanno. Per tanti e tanti anni ancora.

                                                                                                

 

Participei de duas edições da Jornada Nacional de Literatura da UPF e posso dizer que foi uma experiência cultural extraordinária de dimensão internacional. Por vários dias, pesquisadores e estudiosos de diferentes áreas do conhecimento, encontram-se, debatem, em círculo, apresentam livros, espetáculos musicais, feiras, apresentações teatrais e oficinas para estudantes de escolas publicas e privadas de várias séries.

É comovente perceber o entusiasmo dos estudantes e dos cidadãos de Passo Fundo em receber e encontrar-se com pensadores e estudiosos de prestígio internacional, num clima de grande alegria.

Parabéns especial por mais essa edição da Jornada e um desejo que se reproduza ainda para muitos e muitos anos. 

                                                                                             Mauro Maldonato 

 

Pude estar presente em diversas Jornadas, desde a segunda. A cada nova edição, o crescimento da proposta e o alargamento de horizontes suplantavam as mais loucas utopias.   A Jornada Literária cresceu junto com alunos – hoje melhores leitores e cidadãos – e  com mestres, que puderam vislumbrar outras possibilidades pedagógicas e, sobretudo, humanas.

Os convidados, ícones a quem jamais imaginaríamos conhecer (e com quem pudemos até trocar umas ideias...) também eles sentiram em si, marcadas a fogo, as alegrias do circo seríssimo, os novos-velhos encontros e, sobretudo, o amor explícito dos leitores, de que tanto precisam para cumprir o juramento de escrever todos os dias, por toda a vida.

                                                                          Valesca de Assis 

 

A participação nas Jornadas Literárias de Passo Fundo foi para mim uma experiência magnífica. Lembro-me com emoção das crianças que chegavam de todo o estado para escutar contos e histórias, encontrar os autores dos livros que haviam lido, partilhar durante algumas horas as surpresas e felicidades dum passeio na cultura escrita.  É para mim a recordação mais forte, mais emocionante do encontro, porque era promessa de um futuro no qual a leitura e os leitores não desaparecerão. Um mundo mais belo, mais inteligente, deveria ser um mundo com Jornadas Literárias em cada país, cada estado, cada cidade, para cada criança e cada pessoa. É o sonho que me deixaram os dias passados com vocês na companhia dos livros, dos textos e dos leitores na utopia tornada realidade em Passo Fundo.

                                                                                             Roger Chartier


Como participante de mais de uma edição da Jornada, eu creio que posso afirmar o óbvio: que ela não apenas se diferencia, mas redefine o conceito de evento literário. Os eventos tradicionais são algo um tanto passivo, onde público assiste e autor palestra. A Jornada propõe outro personagem ao público e o transforma em protagonista, exatamente como a literatura se propõe a fazer. Um livro não existe para reforçar a passividade do leitor. O livro somente existe porque existe um leitor disposto a experimentar o que ele tenha a oferecer. Assim é a Jornada.

Para mim, nada mais impressionante do que ver os ônibus com a garotada chegando de todos os lados para participar, todos com seus kits e crachás. Eles passam um bom tempo se preparando para estar aqui, e vêm para participar como sujeitos da ação, tanto quanto os autores. Isso, para mim, já mais do que basta, e todas as consequências positivas da Jornada são resultado dessa atitude que ela desenvolve nos participantes: eles são os donos de tudo, é para eles que a Jornada existe, e eles sabem disso.

                                                                             Marcelo Carneiro da Cunha

 

As Jornadas de Literatura de Passo Fundo têm vindo a configurar um fenómeno nacional e internacional de grande significado a vários títulos. Pela qualidade das intervenções em diversos domínios com os quais a literatura dialoga – linguística, artes plásticas, cinema, teatro – os painéis oferecidos ao grande público na grande tenda são momentos de conhecimento e emoção, de prazer e festa. Pela qualidade das publicações, que são premiadas no âmbito das Jornadas, muitos nomes tornam-se conhecidos do grande público. Pela qualidade dos cursos incidindo quer sobre aspectos do fenómeno literário, majoritariamente expresso em língua portuguesa,  quer sobre aspectos do seu ensino, todo um campo de especialização se aprimora no âmbito das Jornadas. Todos ganhamos, mas o ganho maior é o do leitor de literatura, em todas as faixas etárias.  

                                                                                        Cristina Mello  


Fui a Passo Fundo, em 2003, para participar da segunda Jornadinha, com o propósito de aproveitar o máximo da vivência que teria com as crianças e os demais participantes. Dos encontros com os leitores (amigos íntimos da Serafina...), guardo na memória o clima em que aconteceram: reflexos azuis, verdes, amarelos e vermelhos atravessavam as lonas e permaneciam no ambiente. Para cada nuança, um tipo de encanto, as primeiras notas de um canto, as primeiras frases de um novo conto...  Lembranças únicas, inesquecíveis!

Dos encontros com os adultos, num clima de prazer, a vontade de se conhecer melhor, de estar junto, tudo em nome de um sentimento partilhado: o amor à literatura. Esse tipo de sentimento eu só havia experimentado quando cantava em corais. E achava, até então, que só a música, com seus reflexos divinos, pudesse ter essa força catalisadora. Quem canta junto estabelece um tipo de vínculo que só a música pode proporcionar. Eu disse achava...

As Jornadas Literárias são grandes encontros onde as palavras valem notas musicais. E, nesse grande coral, sob a batuta da maestrina Tania Rösing, ninguém desafina, ninguém entra fora do tom. O difícil é sair, deixar a cidade e voltar para casa com o gosto de “quero mais”.

                                                                                                    Cristina Porto


Difícil avaliarmos a extensão e profundidade da grande “semeadura” cultural/educativa que, há cerca de trinta anos, vem sendo feita pelas “Jornadas Literárias”, promovidas pela Universidade de Passo Fundo, sob a dinâmica liderança de Tania Rösing.
Em 2003, tive a honra e o prazer de participar da 10ª Jornada, “Vozes do 3º milênio: a arte de inclusão”, que pôs em foco, nos debates, o valor educativo da literatura (arte da palavra), como grande agente formador das mentes. Num mundo em plena mutação, como o nosso, os estudos literários ganham espaço, como agentes formadores, devido à sua própria natureza: a literatura tem como matéria-prima a “existência humana e, como forma de expressão, a palavra, -o privilegiado meio criador do real”. Lembremos da Bíblia: “Deus disse: Faça-se a Luz” E a Luz se fez. (Gen.3). “Arte de inclusão” por excelência, a literatura está desempenhando um papel-chave neste nosso tempo de transição: de uma cultura humanista para uma cultura mosaico...Transição ainda em processo.   

                                                                                    Nelly Novaes Coelho